Sobre o segundo amor da minha vida, que com o tempo se tornou o único amor para a minha vida...

Despedida... 12/10/2023

Quinta - feira, 12 de outubro de 2023!

Neste mês de outubro, completei 32 anos de idade no dia 05.
Foi um dia onde busquei refletir bastante na minha vida e procurei coisas dentro de mim, perto de mim, que aqui já não mais estão.
Busquei refletir bastante e não vi muitas pessoas, se importando em me parabenizar, como acontecia antes, bem antes de tudo parecer não fazer mais sentido.
A pessoa que está me acompanhando nessa jornada, foi a segunda pessoa a me parabenizar, após receber uma mensagem do dia anterior, do meu irmão, falando que a nossa mãe me mandou um "parabéns".

Eu não sei se me sinto grata ou confusa por tudo isso.

Procurei amigos, que foram embora, por uma simples bobagem aleatória.
Mas, eles aqui, já não mais estão.

Houve uma época em que percebi que eu, apenas eu, era a verdadeira amiga de mim mesma.
Que não havia outros, que realmente me honravam ou me amavam de verdade.

Eu descobri a maldade de algumas pessoas que me rodeavam aos 14, 15, 16...
É, foi nessa época que descobri que a vida dependia de um amor, um grande amor, para realmente fazer sentido.
Um dia, eu quase consegui, mas tentaram me tirar essa esperança de amar incondicionalmente alguém.
Não conseguiram.
Eu amei como nunca havia amado e apenas talvez eu tenha deixado ir, sem ter lutado mais um pouco.
Desisti fácil demais.

Eu descobri que a concorrência, estava ao meu lado, e que às vezes até dormiamos juntas, como se realmente fossemos ligadas por um laço fraterno.
Mas, apenas eu, respeitava esse lado fraterno.

Muitas coisas aconteceram, palavras não esquecidas, assuntos deixados embaixo do tapete e nunca tirados de lá.

Isso, me deixou uma grande dor.
Então, lembro de frases dirigidas á mim, como se eu não importasse.
Então, eu fui percebendo, fui me afastando e me amando sozinha.

Sim. Eu sempre acreditei que um grande amor pudesse me salvar do abismo em que eu estava, e eu esperava receber reciprocidade, além da atenção e do carinho que eu recebia, em breves encontros ao acaso.

Eu lembro de sonhos, de frases faladas, de conversas paralelas ao vento...

Eu estava em uma bolha invisível, que logo explodiria e não percebi que ali não havia espaço para mim, apesar de já estar em todo o meu coração e alma, aquela sensação de querer ser amada, da forma como eu amava.

Foi uma época dolorosa e muito impactante para mim.
Então, eu segui, enquanto tinha minhas lágrimas estavam sendo enxugadas, pelas mãos de quem um dia me disse que jamais me amaria.

Então, o tempo passou e tudo mudou, até eu encontrar uma pessoa que eu queria amar, mas estava com medo, medo de novamente me afundar no abismo, ao qual eu havia acabado de sair.
E, sim.
Acho que fiz certo.
Eu não entreguei meu coração, por medo, e eu me senti aliviada por isso.
Eu já estava com 17 anos e quase completando os 18.

Fomos nos conhecendo e não foi aquele encontro pelo olhar, como se fossem duas almas se encontrando, como se elas já tivessem tido uma conexão de outras vidas.

Eu ainda lembro do primeiro olhar apaixonado que a minha alma gêmea de vidas passadas, deu aos meus olhos.
Foi uma conectividade incrível!
Mas, ela quis ir embora e eu deixei ir...

No entanto, outra alma apareceu para me fazer bem e feliz, por toda a vida!

Percebi que a minha insistência foi a chave para fazer o nosso relacionamento acontecer para valer.
Hoje, temos 12 anos de história.

Eu o amo e ele também me ama.
Isso foi conquistado com muita fé, e eu sempre tive fé.

Vivemos coisas maravilhosas juntos. Tudo tão magnífico.

Eu tenho saudades de coisas que sonhei para mim, mas o tempo já passou e ele jamais retorna ao lugar de antes, com tudo na mesma perfeição.

E aos meus 32 anos de idade, continuo aprendendo.

Eu não tenho mais os amigos daquela época, outros surgiram no lugar. Meus irmãos já têm suas vidas, meus pais nunca me deram amor.
Tenho muitos traumas invisíveis, que só eu sinto.
Eu sofri bastante com meus pais,  até fugir de casa aos 16 anos, para me libertar das maldades deles.

Fui morar com a minha avó paterna aos 17 e eu era humilhada por ela, me negava comida, conspirava coisas horríveis sobre mim, para outras pessoas.

Eu estava planejando ir embora aos 18 anos, para um lugar desconhecido, sem rumo e talvez tivesse dado mais certo que hoje.

Às vezes, eu sinto um vazio enorme em mim.
Eu guardo tantos traumas em mim, não é que eu não tenha perdoado às pessoas que me fizeram mal.
É que não dá pra esquecer, a dor sempre será invisível aos olhos de todos e muito presente dentro de mim.

Eu me sinto só, fisicamente falando.
Às vezes parece que nem as nossas conversas se encaixam como deveriam.

Eu lutei tanto, para que pudéssemos chegar até aqui e dei toda a minha juventude para isso.

Eu sempre fui boa com as pessoas ao meu redor e percebo que elas sempre agem ao contrário comigo.
Me olham torto, soltando olhares maquiavélicos em minha direção.
Às vezes soltam sorrisos falsos, enquanto os olhos dizem outra coisa.
Eu sei olhar a alma das pessoas, eu consigo ver quem elas são.
Acho que isso é um dom.

O mundo é mal e a maioria das pessoas nunca souberam o que realmente é amar de verdade, porque não conseguem amar nem a si próprias.

Às vezes, eu acho que sou um anjo perdido aqui na terra, porque eu tenho muita pureza no meu coração e muito amor.
Eu sofro com a dor dos outros, eu choro junto e também absorvo energias de pessoas ruins e isso me deixa no chão.

Porém, nunca irei desistir de ser quem eu sempre fui e sou.

Continuarei firme e forte!






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em uma tarde de março...

14:37 Dia dos pais... 13 de agosto domingo

Sou filha de pais psicóticos e narcisistas, estou tentando a autocura... e Hoje é meu aniversário!