Solitude...

Solitude...

Olhando para tudo o que vivi até aqui, parece que eu me perdi em meio ao imenso turbilhão de acontecimentos que me moldaram ao longo dos anos, mas que não modificaram nada dos meus sentimentos.
Eu sempre recomeço e quando percebo estou novamente vivendo aquilo que eu não deveria viver mais.

Pelo menos sou muito resiliente e isso é o que me deixa permanecer onde estou.

Eu permaneço em silêncio, sobre questões que não consigo resolver. Mas, minha alma sempre implora por tentativas de que eu consiga fazer o melhor por mim mesma.

Eu me sinto solitária a maior parte do tempo.
Eu me sinto presa por muitas questões cotidianas.

Eu todos os dias, luto para sorrir e continuar sendo quem sou, eu sou feliz apesar de muitas coisas não estarem da forma como eu gostaria.

Eu preciso todos os dias, me reinventar, me inspirar comigo mesma no espelho e dizer que eu sou bem mais do que consigo ser.

Eu sei que fui lapidada ao longo dos anos, ao longo do tempo, para ser forte o bastante. Para segurar a barra de estar vivendo o que vivo hoje!

Eu sei que nenhuma solidão dura para sempre. Nenhum medo dura para sempre.

Eu preciso manter a calma e saber que a vida é breve e um dia tudo isso vai acabar.

Quem sabe, virei em outras vidas e serei mais feliz.

Eu tenho gratidão pelo o que tenho, pelo o que sou e isso me deixa muito resistente para enfrentar as situações aos quais sempre estou passando.

Eu sei que a felicidade mora dentro de mim.
Eu sempre tento manter a inocência de uma criança, para não me perder em meio aos ataques de certos inimigos que nem sequer cheguei a conhecer. Meus inimigos são invisíveis, mas, eu consigo vê-los ao meu alcance, e isso me deixa atônita.

Eu estou tentando manter o silêncio, quando acho que tenho que falar alguma coisa sobre certas opiniões de algumas pessoas.

Isso me ajuda a refletir e manter a paz em mim mesma.

Eu tenho saudades. E, isso me maltrata, me deixa triste! Sou tão piegas.

Eu choro quase sempre, mas as lágrimas aliviam a dor de certos sentimentos e carência diárias.

Eu escrevo. Porém, não mais com tanta frequência. Até parece que perdi a inspiração de digitar ou usar a caneta e o papel, quando penso em alguma coisa...

Às vezes tenho a sensação de estar vazia e isso não é nada bom.

Eu queria tomar um bom vinho doce, naquele lugar lindo e cheio de paz, lá em Minas Gerais.
Quem sabe morar por lá!

Eu queria mais uma vez, descer naquele cais e me envolver com o mesmo sentimento que tive ao descer daquele barco á caravelas. Encontrar - me com o amor e dizer á ele "Oi, estou aqui de malas prontas, pode me levar para onde quiser, que irei sem hesitar. Quero te ter em mim para sempre."

Eu queria apenas sorrir, sem me emocionar por saber que aqui dentro já não cabe mais tanto sentimento de saudades.

Eu queria que o amor viesse ao meu encontro e me abraçasse e me dissesse que nunca me faria sofrer, em meio aos risos que ele poderia dar.

Eu queria que o amor me escrevesse cartas e me dissesse que eu sou sua escolhida e que nunca mais me deixaria partir para longe dele.

Eu queria que o amor pudesse dar voltas o suficiente, para quando chegasse em mim, ele apenas me trouxesse a alegria de tê-lo para sempre.

Eu só queria dar frutas ao amor, para que ele nunca me desse às costas quando eu o procurasse dentro de mim.

Eu desejo que o amor me encontre sempre. E, nunca esqueça de estar em mim, dentro do meu coração.

Eu preciso dele para ser feliz!
Sem o amor eu jamais seria completa, como hoje sou.

Por isso amor, te escrevo essa reflexão para guardares em ti e nunca me abandonar.
Eu não sou nada sem você.


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